Nikolaus Fraunhofer


Nikolaus Fraunhofer nasceu em Graz, em 1914. Ele era um ferreiro que vivia com sua mãe em Itzling, agora parte da cidade de Salzburgo. Ele era um membro das Testemunhas de Jeová e já tinha sido perseguido pela ditadura Austro-Fascista quando foi submetido a doze horas de prisão por fazer circular publicações da Torre de Vigia proibidas em junho de 1936.

Como resultado de seu ativismo como Testemunha de Jeová, Nikolaus foi preso pela Gestapo em 5 de dezembro de 1938. Depois foi transferido de Salzburgo para Munique e novamente de volta a Salzburgo, onde foi deportado para o campo de concentração de Sachsenhausen, em 19 de fevereiro de 1940. Lá ele foi assassinado em 22 de junho de 1940. Depois da guerra sua mãe recebeu uma pensão destinada a sobreviventes das vítimas até sua morte em Salzburgo em 1959. Hitler mandou exterminar todas as Testemunhas de Jeová. Clique aqui para entender o porquê

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Que perda de tempo, recursos e esforços tem sido para milhões de pessoas que foram apanhadas pelos predadores da "Organização" internacional de charlatães da Torre de Vigia e que devotaram toda a sua vida trabalhando como escravos para algo que pensaram ser a sua "salvação".

domingo, 1 de julho de 2012

Testemunhas de Jeová condenadas por abuso sexual



20/06/2012

O júri de um tribunal norte-americano condenou as Testemunhas de Jeová da congregação de Fremont, na Califórnia, a pagarem cerca de 22 milhões de euros a uma jovem que teria sido abusada por um dos membros da instituição. Os membros do júri decidiram, em julgamento, que Candace Conti, atualmente com 26 anos, deverá ser indenizada em seis milhões de euros como compensação pelos danos sofridos e em 16 milhões pelos danos morais.

Candace contou em tribunal que, durante dois anos, foi abusada sexualmente por um membro da congregação de Testemunhas de Jeová de Fremont, nos Estados Unidos de América, da qual também fazia parte. Jonathan Kendrick, autor dos ataques, abusou de Candace, entre 1995 e 1996, quando a jovem tinha 9 anos de idade e está agora no centro do caso que envolve a maior indenização paga a uma só vítima por abusos sexuais religiosos no país.

Segundo o jornal "The New York Times", o valor estipulado em tribunal irá ser pago por Kendrick, condenado a pagar 60% da quantia, e pela "Watchtower Bible and Tract Society", organização que supervisiona as Testemunhas de Jeová, nos EUA. "As Testemunhas de Jeová odeiam o abuso infantil, aliás, acredito que esta é uma praga para a humanidade", frisou Jim McCabe, advogado da congregação. "Jonathan Kendrick não era um líder nem um pastor, era apenas um membro da instituição", acrescentou.

Os responsáveis pelo processo alegam que a "Watchtower Bible and Tract Society" terá instaurado uma política de ocultação dos abusos a menores praticados dentro da congregação. A regra, imposta em 1989, acabou por ser aplicada ao caso de Candace Conti. Candace disse que "queria proteger as crianças no futuro e dar voz às vítimas de abusos sexuais que têm sido afetadas por esta política de silêncio", explicando as razões que a levaram a acusar Kendrick, em 2011. "Nada me pode devolver a infância", frisou. Jonathan Kendrick, de 58 anos, não chegou a ser condenado a pena de prisão relativamente ao caso de Candace. Contudo, está registado como um predador sexual por ter abusado de um rapaz de 14 anos, em 2004.

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